No passado dia, 13 de novembro, a turma 11.º I, do curso de Artes Visuais, da Escola Secundária Tomás Cabreira, realizou uma visita de estudo à Sala de Pintura Barroca do Museu Municipal de Faro, uma atividade inserida no trabalho desenvolvido nas disciplinas de História da Cultura das Artes e de Português.

A visita foi acompanhada pelas professoras Cristina Barcoso (HCA) e Manuela Marques (Português), e dinamizada pelo Dr. Jorge Manhita, do Museu Municipal de Faro, cuja orientação permitiu aos alunos mergulhar de forma aprofundada no universo artístico do período barroco.

A deslocação ao museu constituiu uma oportunidade privilegiada para os estudantes observarem diretamente obras de arte que, habitualmente, conhecem apenas através de imagens em manuais ou suportes digitais. O contacto com as pinturas barrocas no seu contexto real, com as dimensões, texturas, cores e jogos de luz originais, revelou-se fundamental para uma compreensão mais rigorosa das características estéticas e simbólicas deste movimento artístico. Ver ao vivo aquilo que estudam na sala de aula reforça a capacidade de análise, desperta a sensibilidade estética e enriquece o processo de aprendizagem.

A atividade destacou também a importância da relação entre a escola e o museu, enquanto parceiros no desenvolvimento cultural dos jovens. Esta ligação permite que os alunos reconheçam os espaços culturais da sua comunidade como lugares de conhecimento acessível, aproximando-os do património e incentivando futuras visitas autónomas.

Numa perspetiva interdisciplinar, os alunos irão agora selecionar uma das obras observadas para elaborar um texto argumentativo, no qual defenderão a presença e a relevância dos traços barrocos na pintura escolhida. Este trabalho permitirá articular os conteúdos históricos e artísticos com as competências de escrita trabalhadas na disciplina de Português.

A visita revelou-se, assim, um momento enriquecedor, conjugando saberes, experiências e novas formas de olhar a arte.

Uma manhã bem passada no Museu Municipal de Faro (mesmo com a depressão Cláudia!) que, certamente, deixará marca no percurso académico e cultural dos alunos do 11.º I.