Nos dias 21 e 22 de abril, em Lagos, a aluna Carolina Domingos (11º 2) e o aluno João Janeiro (11º 8) - acompanhados pela professora Sara Raposo - representaram a escola nas VI Olimpíadas Nacionais de Filosofia e obtiveram, respetivamente, o décimo e o décimo quarto lugar (num total de 45 participantes de escolas de todo o país). Dado o elevado nível de muitos participantes, evidenciado nos ensaios argumentativos que escreveram sobre um problema filosófico e nas intervenções nos debates, estão ambos de parabéns!

Eis o balanço que a Carolina e o João fizeram da sua participação:

“A nossa experiência nas VI ONF foi algo extremamente positivo, talvez, um abrir de olhos, até. Percebemos que, de facto, por muito que saibamos temos muito mais para saber, já dizia o filósofo Sócrates: "Só sei que nada sei". Esta foi a máxima que aprendi nas VI ONF. Claro que nem tudo foram provas e, nesse aspeto, há a realçar uma outra vertente muito relevante desta atividade: o convívio. Foi muito enriquecedor conhecer jovens de todo o país provenientes de vários meios socioeconómicos e com visões da vida diferentes. Tivemos debates interessantíssimos, onde se confrontaram pontos de vista completamente opostos. Além disso, as próprias atividades que realizámos, como o speedthinking ou as ágoras filosóficas, promoveram a troca de ideias. Foi uma experiência única, importante para nós, enquanto alunos de filosofia e enquanto jovens. Enfim, não se pode de modo algum transpor apenas em palavras aquilo que foram os dois dias que passámos em Lagos, posso apenas dizer que despertaram em mim uma maior sede de saber e vontade de participar em mais atividades deste género.” 

(Carolina Domingos)

“Creio que as VI ONF foram, no geral, uma experiência bastante positiva. Primeiramente, é de destacar o excelente espírito de convívio e as novas amizades que se fizeram. Depois, é de realçar as novas aprendizagens em campos novos da filosofia e o debate de problemas que, normalmente, não são explorados no ensino secundário por não fazerem parte do programa.” 

(João Janeiro)